Mulheres e homens são iguais perante a lei na maioria dos países do mundo (chamada igualdade formal constitucional). Ocorre que, o mundo do mercado com sua mão invisível (segundo Adam Smith), não deseja respeitar tais legislações e menos ainda pretende honrar nossa VALIOSA contribuição essencial para o seu desenvolvimento. Em mais de 20 anos, pouquíssimo podemos comemorar já que as diferenças nas taxas de emprego cairam apenas 2%. A OIT apresenta estatísticas que dão conta de que nós mulheres, ainda ganhamos em torno de 20% a menos que os homens com qualificação parecida em postos ou funções idênticas.
Alarmantes as diferenças de gênero no mercado de trabalho. Por volta de 45% das mulheres estão no mercado formal, enquanto 79% dos homens estão inseridos de forma sólida neste mesmo cenário. Fator determinante para essa diferença abissal é o efeito do trabalho doméstico não remunerado, ainda imposto maciçamente às mulheres, na média de 22% e para os homens apenas 1,6% neste mesmo tipo de atividade. Serão necessários, por volta de 200 anos, se o compasso permanecer o mesmo, para haver nivelamento parcial nestas questões. Ainda importante lembrar que a penalização das mulheres em caso de maternidade é vergonhosamente severa. Por outro lado, os cargos de gestão/direção, ou seja, aqueles postos mais altos e significativos numa corporação, são de mulheres em ínfimos 1/3 dos casos. Pergunto: isso se dá por diferenças de capacidade ou titulação????? JAMAIS! Ainda é questão de machismo mesmo!!! Essa mudança é responsabilidade de todos. E “Viva o dia dos Trabalhadores”, dia de reconhecer as diferenças e buscar mudanças.